Hoje, 04/06, é o níver da minha professora de História, a tia Bia, e hoje com ela, estamos estudando o Egito Antigo, por isso hoje falarei sobre como se dividia a sociedade egípcia e sua religião e cultura.
Como se dividia a sociedade egípcia?
Escravos: Em geral, eram estrangeiros capturados em guerra ou pessoas escravizadas por dívidas. Eram poucos até o Novo Império, quando o Egito ampliou as guerras de conquista. Faziam trabalhos pesados nas minas e pedreiras. Aqueles que eram letrados e tinham conhecimento de outras línguas trabalhavam, às vezes, na administração e no Exército.
Guerreiros: Eram os responsáveis por manter a ordem pública e defender o Egito de ameaças externas. Só ganharam mais prestígio no Novo Império, quando o Egito se lançou a conquista de territórios e formou um exército permanente.
Camponeses ou Felás: Formavam o grupo mais numeroso da população. Trabalhavam na Terra do faraó, dos nobres e dos sacerdotes, recebendo como pagamento apenas uma pequena parte da colheita. Eram encarregados dos trabalhos de irrigação, semeadura, colheita e armazenamento dos grãos. Na época das cheias do Nilo, eram obrigados a trabalhar na construção de estradas, diques, canais de irrigação, palácios, túmulos e templos.
Mercadores: Trabalhavam para o faraó, para nobres proprietários ou mantinham os próprios negócios. A fim de atenderem ao intenso comércio externo, um privilégio reservado ao Estado, os egípcios construíram grandes barcos cargueiros para a navegação marítima.
Artesãos: Trabalhavam como pedreiros, carpinteiros, desenhistas, escultores, entalhadores, pintores, marceneiros, tecelões, ourives, etc. Usando madeira, cobre, bronze, ferro, ouro e marfim, fabricavam utensílios, joias, estatuetas, máscaras funerárias e outros objetos. Muitos artesãos eram contratados para trabalhar exclusivamente na Corte do Faraó e nos templos.
Sacerdotes: Formavam o grupo mais rico e poderoso da cidade, responsável pelas atividades religiosas e pela transmissão das tradições. Exerciam grande influência na corte do faraó. Seu poder era tanto material quanto espiritual, pois além de administrarem a riqueza dos templos, dominavam segredos da ciência e mistérios da religião.
Nobres: Grupo formado por parentes do faraó, altos funcionários da Corte, grandes senhores de terra e oficiais superiores do Exército.
Escribas: Em geral, eram membros de famílias ricas. Eram os únicos que dominavam a leitura e a escrita, das quais a imensa maioria da população não tinha conhecimento, e eram os responsáveis por todo o tipo de registro escrito, tanto das atividades públicas, quanto as particulares.
Faraó: Era considerado um ser divino e tinha poder absoluto. Aplicava a justiça, era responsável pela administração, pela vida religiosa e pela defesa do território.
Religião e cultura
Os egípcios eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses, que cuidariam dos mais variados aspectos da vida das pessoas. Esses deuses eram representados por imagens antropozoomórficas ou seja tinham em geral, forma (morfo) humana (antropo) e a cabeça de animal (zoo). Existia grande número de deuses por todo o Egito, pois cada cidade ou povoado contava com as próprias divindades. Quando o Egito foi unificado, alguns deuses passaram a ser cultuados em todo o Império. Em geral, quando uma cidade se tornava capital, seus deuses também ganhavam maior importância. Alguns príncipios garantiam certa unidade religiosa. Um deles era o respeito e algumas práticas e rituais, ou seja, o culto religioso seguia determinadas regras às quais se obedecia em todo o Egito. Cabia ao faraó, como filho dos deuses, zelar para que os cultos fossem praticados com regularidade e de forma tradicional, em todo o território.
Alguns deuses egípcios eram:
* Rá
* Hórus
* Osíris
* Ísis
* Anúbis
* Seth
* Toth
PARABÉNS TIA BIA!
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